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Celular ganha projetor e câmera de 41 megapixels

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Fazer uma apresentação de slides ou garantir fotografias de altíssima definição são duas das funções que grandes indústrias mundiais fazem para convencer o consumidor a trocar de aparelho celular. Pelo menos essa é a aposta de novidades apresentadas por gigantes como Samsung e Nokia, no Mobile World Congress, que acontece essa semana em Barcelona, na Espanha.

O Galaxy Beam, lançamento da coreana Samsung, vem com um projetor de parede de 12,5 milímetros de espessura para facilitar a vida profissional dos usuários e promete uma evolução em relação aos aparelhos já equipados com o dispositivo. A ideia, diz a companhia, é que a novidade sirva para apresentações de negócios para um pequeno grupo de clientes ou então para mostrar as fotos tiradas em uma viagem para um grupo de amigos.

Para os viciados em fotografia, a finlandesa Nokia desenvolveu o Nokia 808 Pure View, o primeiro a usar a nova tecnologia de captação de imagens desenvolvida pela marca. Com câmera de 41 megapixels, o aparelho tira imagens de alta definição e vem equipado com uma função que permite a rápida compactação de arquivos para o compartilhamento por e-mail, mensagem multimídia e em redes sociais como o Facebook.

Para especialistas em tecnologia, essa é uma tentativa da Nokia para aumentar sua oferta de produtos de alto padrão. No entanto, deverá ser uma dura briga ladeira acima, já que a companhia é a única fabricante que aposta na plataforma Windows Phone, cuja participação de mercado não para de cair. Segundo a agência Reuters, a Microsoft tinha 13% do mercado de celulares há cinco anos e viu sua fatia cair para 3% em 2010 e para 2% no ano passado.

Na opinião de analistas de Wall Street, o problema dos novos celulares Windows não é a sua falta de qualidade. A questão é que os aparelhos parecem espelhar novidades que já foram vistas – como é o caso de aparelhos com câmeras mais potentes – em vez de trazer algo de realmente novo para rivalizar com a Apple, por exemplo.

Para aumentar a venda de aparelhos, a Nokia revelou ontem uma linha de smartphones que traz um número considerável de funções a um preço reduzido. Trata-se do Lumia 610, que será vendido no mercado europeu pelo equivalente a US$ 250, excluindo subsídios ou planos de minutos combinados com operadoras. É menos da metade do que é cobrado hoje por outros produtos do mercado, como o iPhone e o Galaxy S, da Samsung, que custam aproximadamente US$ 600 no exterior.

No entanto, a proposta da Nokia – que já foi líder em vendas de celulares e perdeu mercado para a Samsung e a Apple ao não responder rapidamente à migração da preferência do cliente para os smartphones – não convenceu os investidores. As ações da empresa chegaram a cair 7% no pregão de ontem. Isso porque analistas notaram que o “truque” de tentar se diferenciar das líderes em smartphones pelo preço já foi feito por fabricantes asiáticas como a ZTE e a Huawei. Ambas já ofertam no mercado internacional aparelhos “alternativos” que custam cerca de US$ 100.

A HTC também busca “polir” o portfólio. A empresa lançou em Barcelona o HTC One, com mais recursos de música e foto. A meta é reduzir o “abismo” de funções em relação às marcas líderes.


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